segunda-feira, novembro 30, 2009

O sereno silêncio

Depois de passarmos uma noite ao embalo de um legítimo tango argentino, pegamos a estrada ao som do bom e velho rock and roll. Entre nós imperava um sereno silêncio. Você dirigia em alta velocidade e eu observava as luzes alaranjadas da rodovia. Na cabeça aquele poema do velho Quintana: “Amizade. Quando o silêncio a dois não se torna incômodo”. Outra vez resolvemos não resolver nada. Na manhã seguinte, te vendo dormir, pensei que não havia nenhum outro lugar onde eu gostaria de estar.

"...E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é...

... Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas...”

Nenhum comentário: