O bebê foi matriculado em um
jardim de infância, pois sua mãe precisava voltar a trabalhar. Ele ainda era
apenas um pequenino, mas não qualquer pequenino. Tinha alguma coisa a mais que
dava para ver nos olhos, algo que muita gente grande não tem.
No momento de entregá-lo às
professoras seus pais tiveram aquele frio na barriga característico do primeiro
dia. Uma das professoras era negra e o bebê havia tido pouquíssimo contato com
pessoas negras em sua curta vida, por isso todos acharam que ele estranharia no primeiro contato.
Mas o bebê abriu os braços e
deu-se sem reservas, ignorando a distinção de cor ou o desafio do primeiro dia longe de casa, tentando tocar o rosto da professora, como só fazia com sua mãe.
Era mesmo um bebê inteligente.
Era mesmo um bebê inteligente.
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