domingo, outubro 17, 2010
sexta-feira, outubro 15, 2010
sexta-feira, outubro 08, 2010
Acabou!
Foram quase cinco anos. Eram para ser quatro, mas nem o tempo, nem o dinheiro, nem a genialidade sobraram nesse período. Acabou a adolescência, acabaram as brincadeiras, as brigas bobas, as preocupações com provas e trabalhos, as paqueras, os desentendimentos com alguns professores e a adoração por outros.
Eu ainda não havia sentido isso tão forte. Há mais de um ano minha principal meta era me livrar daquele lugar. Acho que era a de todos nós... Mas na última semana começaram os preparativos para a colação de grau. Uma baboseira! Vão me fazer jurar por Deus que vou ajudar a sociedade com o meu trabalho e tals. Não que eu não queira fazer isso, só não queria jurar por Deus. Nem queria que o pastor colocasse um chapéu idiota na minha cabeça. A questão não é a cerimônia, é o que ela significa e o que ela está movimentando nessa semana. Há muitos emails divertidos da turma que está se formando na minha caixa novamente. Ontem sentamos no auditório, ouvimos recomendações e fizemos um pouco de bagunça juntos, isso tudo me deu saudades da sala de aula.
Na próxima semana, nesse mesmo horário, serei uma pessoa formada, com o privilégio de preencher fichas de consultórios com a profissão “jornalista”. Mas também serei mais adulta. Ser estudante era a minha última oportunidade de fazer coisas insanas e não ser punida. Agora não vai mais dar para matar aulas no bar. Eu simplesmente estarei no bar sem nenhum peso na consciência, e isso não faz sentido.
Daquele lugar levo a admiração por pouquíssimas pessoas, algum conhecimento, um diploma e o meu grande amor. Isso não é pouca coisa. Vai ter que constar na minha biografia.
Eu ainda não havia sentido isso tão forte. Há mais de um ano minha principal meta era me livrar daquele lugar. Acho que era a de todos nós... Mas na última semana começaram os preparativos para a colação de grau. Uma baboseira! Vão me fazer jurar por Deus que vou ajudar a sociedade com o meu trabalho e tals. Não que eu não queira fazer isso, só não queria jurar por Deus. Nem queria que o pastor colocasse um chapéu idiota na minha cabeça. A questão não é a cerimônia, é o que ela significa e o que ela está movimentando nessa semana. Há muitos emails divertidos da turma que está se formando na minha caixa novamente. Ontem sentamos no auditório, ouvimos recomendações e fizemos um pouco de bagunça juntos, isso tudo me deu saudades da sala de aula.
Na próxima semana, nesse mesmo horário, serei uma pessoa formada, com o privilégio de preencher fichas de consultórios com a profissão “jornalista”. Mas também serei mais adulta. Ser estudante era a minha última oportunidade de fazer coisas insanas e não ser punida. Agora não vai mais dar para matar aulas no bar. Eu simplesmente estarei no bar sem nenhum peso na consciência, e isso não faz sentido.
Daquele lugar levo a admiração por pouquíssimas pessoas, algum conhecimento, um diploma e o meu grande amor. Isso não é pouca coisa. Vai ter que constar na minha biografia.
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