Eu ainda não havia sentido isso tão forte. Há mais de um ano minha principal meta era me livrar daquele lugar. Acho que era a de todos nós... Mas na última semana começaram os preparativos para a colação de grau. Uma baboseira! Vão me fazer jurar por Deus que vou ajudar a sociedade com o meu trabalho e tals. Não que eu não queira fazer isso, só não queria jurar por Deus. Nem queria que o pastor colocasse um chapéu idiota na minha cabeça. A questão não é a cerimônia, é o que ela significa e o que ela está movimentando nessa semana. Há muitos emails divertidos da turma que está se formando na minha caixa novamente. Ontem sentamos no auditório, ouvimos recomendações e fizemos um pouco de bagunça juntos, isso tudo me deu saudades da sala de aula.
Na próxima semana, nesse mesmo horário, serei uma pessoa formada, com o privilégio de preencher fichas de consultórios com a profissão “jornalista”. Mas também serei mais adulta. Ser estudante era a minha última oportunidade de fazer coisas insanas e não ser punida. Agora não vai mais dar para matar aulas no bar. Eu simplesmente estarei no bar sem nenhum peso na consciência, e isso não faz sentido.
Daquele lugar levo a admiração por pouquíssimas pessoas, algum conhecimento, um diploma e o meu grande amor. Isso não é pouca coisa. Vai ter que constar na minha biografia.
2 comentários:
Quem mata aula no bar faz um \o/
Halter
Cursos totalmente diferentes (sou das exatas), mas foi bem parecido o sentimento que tive ao me formar ... na verdade fui colar grau com o Reitor, nem da "formatura" participei, no fim
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