segunda-feira, março 10, 2008

Vermelha

E ela, que apenas quer ser (não ela não quer ter)
E ela, que ama à desvairia
Que chora, grita, que perde o controle
Apenas para sentir
Qualquer coisa
E ela, que nasceu do som da solidão
Às vezes acorda e o sol da manhã
Parece-lhe com cores de silêncio
As manhãs tem cheiro de noites passadas
Dos perfumes e das músicas.
Ela, que nunca sabe a quem ama
Que ama a todos
E a ninguém o suficiente
Por vezes ela sente-se o laranja em meio ao cinza
Outras vezes opaca
em meio ao verde, ao azul, ao amarelo
E ao vermelho.
Ela.

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