terça-feira, setembro 11, 2007

As regras do jogo

Existiam, naqueles entremeados de relações, coisas muito ou nada convencionais, havia núcleos e subnúcleos de conselheiros e confidentes, havia beijos na boca, abraços sinceros e abraços forçados, lágrimas, sexo, gargalhadas sinceras e gargalhadas forçadas, havia homossexualidade, hobbies em comum que aproximavam e proximidades sem tripé de apoio algum, havia muitas histórias pra contar, havia muita inteligência, mas também atitudes impensadas, infundadas. Havia brindes.
Havia paixões. De todos os tipos formas, tamanhos, cores e texturas. O primeiro gostava da segunda que sabia e fingia que não sabia, a segunda gostava do terceiro que também era amado pela quarta, amada pelo quinto, a quarta sabia e não queria e sobre o terceiro, se sabia ou do que queria, ninguém nunca sabia. O sexto amava o sétimo. Também se sabia pouco ou quase nada do sétimo e da oitava, e o quinto, além de amar a quarta, também amava todo mundo.
Havia um mundo dentro e um fora dali, havia 16 olhos, olhando para 32 mundos diferentes. Cada um poderia sair no momento em que desejasse, não havia pregas nem correntes, mas sair poderia causar arrependimento eterno, embora ficar pudesse doer, e muito. Mas o importante era isso. O importante era sentir.

3 comentários:

ciro roberto disse...

'veni,vidi..' só

olá ..
bejo

essa é melhor:
'Vi veri ueniversum vivus vici'

Leonel Camasão disse...

Legal o texto, imagino ter identificado os primeiros personagens, as segundas intenções e as terceiras dúvidas entre todos.
Beijos

Anônimo disse...

não me consigo de ler esse texto.
e cada vez que eu leio, fico cada vez mais em dúvida sbre quanto eu conheço de cada um e sobre o que eu sei e/ou quero.