domingo, maio 13, 2007
Hoje é um daqueles dias em que algo lhe dói. Tudo dói, mas o quê não é identificável. Hoje é um daqueles dias de inércia, do corpo pesado, do pulso doendo. Hoje os problemas latejam forte na mente, mas o autocontrole os suprime e o que deveria incomodar deixa apenas a sensação angustiante de que há algo fora do lugar. O sono acumulado e irrecuperável, para sempre perdido, transformando-se – já que nada no mundo se perde – em uma aguda dor de cabeça. E ela é tão jovem e tem ainda a vida toda para utilizar-se do braço que chateia, e as enxaquecas e o sono que lhe deixa desdenhosa da vida. E, no entanto, Nunca lhe vêem chorar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Isso sem contar o frio.
;-|
Talvez nunca lhe vêem chorar, mas sem dúvida a lêem chorar.
Zé Eduardo Calcinoni
Postar um comentário