sexta-feira, abril 27, 2012

O fim de uma longa vida

Hoje cedo acalmei um pouco a mente, passei um café fresquinho e olhei pela janela. Foi uma homenagem particular a ele, nascido num tempo em que as pessoas não corriam tanto. 

Ele se foi esta manhã, levando consigo o segredo do que tinha nas mãos. Nos últimos anos, degenerado pelo Mal de Alzheimer, ele cutucava sempre alguma pequenina coisa imaginária na palma da mão esquerda. Era como se fossem sementes, pedrinhas, algo assim...

Hoje fiquei contente pelo dia estar bonito. Acho que ele gostaria disso.

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